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segunda-feira, 15 de junho de 2015

14 coisas que todas as pessoas bem-sucedidas têm em comum

Autor de livros sobre como ter uma carreira de sucesso e fundador de uma empresa de pesquisa e consultoria para a geração Y, Dan Schawbel é um dos colaboradores da revista “Forbes”. Como colunista, já entrevistou diversas personalidades de sucesso. Desde 2007, foram mais de 1.200 CEOs, celebridades, escritores, políticos e até mesmo um astronauta. 

Ao falar com essas pessoas, Schawbel percebeu que todas elas têm traços comuns que os levaram ao sucesso. Abaixo, seguem os 14 pontos que o escritor compilou e que mostram o que eles têm em comum, características que todos nós podemos desenvolver.


1. Eles sabem quando ficar e quando ir embora

 


As pessoas de sucesso sabem exatamente quando devem mudar de emprego, abrir uma empresa ou desistir de sua empresa. Eles têm boa intuição e não têm medo de fazer escolhas difíceis, apesar de forças contrárias.

2. Eles fazem mais do que se exige deles



Eles veem as suas descrições de cargo como apenas o começo do que eles podem fazer com o seu emprego. Depois de terem completado as suas tarefas obrigatórias, eles sempre pedem para assumir projetos que se mostrem desafiadores. Eles estão mesmo dispostos a assumir o trabalho tedioso que ninguém mais quer fazer, a fim de beneficiar toda a equipe.

3. Eles estão dispostos a falhar para ter sucesso




Todas as pessoas bem-sucedidas sabem que nada vem de graça e eles estão fadados a falhar mais do que irão obter sucesso em qualquer coisa. Eles estão dispostos a aprender com cada falha, uma vez que irá ajudá-los a tomar melhores decisões que levarão ao sucesso mais tarde. Enquanto muitas pessoas desistem depois de ter falhado em alguma coisa, uma pessoa bem-sucedida irá perseverar.

4. Eles sabem que fazem a sua própria sorte



Sorte é derivada do trabalho duro ao longo do tempo e de se posicionar para o sucesso. As pessoas bem-sucedidas sabem disso. Elas fazem pelo menos uma coisa todos os dias para se colocar em uma posição melhor para ter sorte e depois usar essa sorte para crescer.

5. Eles definem metas reais que podem realizar



As pessoas de sucesso acordam e já têm o seu dia planejado, enquanto as pessoas mal sucedidas estão lutando para descobrir o que precisam fazer em seguida. Seus objetivos são muito focados, grandes, ainda que alcançáveis, e estão alinhados com os seus pontos fortes. Eles sabem o que são capazes de fazer e vão investir todos os seus esforços nisto, evitando suas fraquezas.

6. Eles tomam responsabilidade por si mesmo e por suas ações

 


Eles não contam com outras pessoas para concluir algum trabalho. Em vez disso, eles estão olhando para dentro e estão tentando encontrar as soluções, ao mesmo tempo que alavancam seus ativos atuais. Se cometem um erro, eles se responsabilizam por isso e imediatamente pensam em maneiras que podem melhorar no futuro, não cometendo o mesmo erro duas vezes.

7. Eles fazem as mudanças, ao invés de serem afetados por ela

 


As pessoas de sucesso não estão esperando para serem afetadas por tendências econômicas. Elas são aquelas que estão criando as tendências e fazendo as coisas acontecerem.

8. Eles são capazes de se adaptar às mudanças no mercado

 


As pessoas de sucesso estão dispostas a se reinventar para permanecerem relevantes no mundo dos negócios. Eles entendem que se você ficar estagnado e ignorar as tendências, é você que vai ficar para trás. Eles estão constantemente tendo novas ideias, procurando a próxima grande coisa e desenvolvendo novas habilidades.

9. Eles podem comunicar a sua história de forma eficaz



Se você chegar até uma pessoa bem sucedida e lhe perguntar o que ela faz, ela será capaz de lhe dizer tudo de uma forma concisa. Eles sabem quem são, o que fazem e podem fazer você acreditar neles. Eles têm uma postura forte e são muito persuasivos e confiantes.

10. Eles fazem as perguntas certas para as pessoas que podem fornecer as respostas certas

 


As pessoas de sucesso sabem que precisam resolver problemas usando seu network. Eles não têm medo de mandar um e-mail ou ligar para a melhor pessoa que pode responder às suas perguntas. Eles estão sempre preparados com as perguntas certas e estão sempre dispostos a ajudar a outra pessoa em troca.

11. Eles são aprendizes de uma vida toda, que se empurram para fora de suas zonas de conforto

 


Enquanto a maioria das pessoas pensam que quando se formarem faculdade, não serão mais estudantes, as pessoas bem-sucedidas permanecem alunos. Eles estão constantemente aprendendo coisas novas e tendo novas experiências. Eles não têm medo de experimentar novas atividades e falhar nelas.

12. Eles sabem quem são e o seu lugar no mundo

 


As pessoas de sucesso estão confiantes e podem liderar a si mesmos, bem como a outros. Eles têm sua própria visão e missão e buscam para trazê-la à sua vida diariamente. Eles também sabem quem eles não são e não perdem tempo com coisas nas quais não são bons em ou que não os satisfazem.

13. Eles são mais animados com a jornada do que com a recompensa

 


As pessoas de sucesso ignoram esquemas para ficar rico rápido. Elas estão mais focados na construção de carreiras sustentáveis ​​através de muito trabalho, tomada de risco e criatividade. Elas aproveitam o caminho, apesar dos obstáculos, porque estão fazendo algo que tem significado em suas vidas.

14. Eles criam em vez de apenas consumir

 


Enquanto a maioria das pessoas estão ocupadas lendo e-mails, assistindo TV ou ouvindo um podcast, as pessoas de sucesso estão criando novas ferramentas e tendo ideias. Eles são os únicos que estão fazendo coisas que as outras pessoas precisam, em vez de estar do outro lado do espectro, as consumindo. 

Fonte: Hypescience

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dicas de linguagem corporal que ninguém te conta (parte I)


Desenvolver uma conversa com outra pessoa nem sempre é a tarefa mais fácil do mundo. Mas, com a dica de Vanessa Van Edwards, especialista em linguagem corporal, isso não vai mais ser um problema para você. Seguem algumas dicas de como interpretar melhor a linguagem corporal das pessoas:

Para incentivar uma pessoa a falar mais




Segundo ela, trata-se de um truque muito simples para incentivar a outra pessoa a falar mais: concordar três vezes com a cabeça.

Esse aceno triplo é uma sugestão não verbal para que a pessoa continue falando. Se você é introvertido e quer evitar sua vez de falar alguma coisa, basta acenar três vezes com a cabeça assim que alguém parar de falar. Estudos já comprovam que, fazendo isso, você encoraja a pessoa a falar de 3 a 4 vezes mais.

Essa técnica também pode ser usada por vendedores e donos de negócios, por exemplo. Quando as pessoas chegam em uma loja sem saber exatamente o que querem, fazer o movimento de acenar com a cabeça três vezes incentiva a pessoa a dar mais informações.

Segundo Vanessa, esse gesto também pode ser o responsável por arrancar uma confissão de alguém. Então, se seu namorado, hipoteticamente falando, diz que em um determinado horário estava jogando videogame, é só você acenar com a cabeça três vezes e esperar por uma desculpa melhor para ele não ter atendido o celular. Agora é só começar a aplicar a técnica e usufruir dos resultados.

Fonte: Hypescience.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Como o post-it pode ajudar a manipular as pessoas nas tarefas

Quer você esteja delegando tarefas, pedindo um favor, mandando seus filhos ajudarem a arrumar a casa ou, como na imagem acima, dando ordens explícitas de teor sexual, um post-it pode fazer toda a diferença na hora de convencer uma pessoa a fazer o que você quer.



Pode parecer meio bobo, mas um estudo liderado por Randy Garner, professor de Ciência Comportamental da Sam Houston State University, nos Estados Unidos, sugere que uma mensagem personalizada escrita em uma destas notinhas pode realmente ajudá-lo. Em seus experimentos, tarefas mundanas – como responder a uma longa pesquisa – tinham maiores chances de serem concluídas quando uma nota personalizada era anexada a elas.

Isso pode acontecer por uma série de razões: o recado chama atenção para a tarefa porque o post-it parece fora de lugar, e as pessoas querem removê-lo; e a nota é pessoal, o que mostra uma comunicação de uma pessoa para outra (em vez de uma tarefa aleatória apenas sendo passada para você).
Essa conexão estabelecida com a outra pessoa através de um post-it, embora pequena, pode fazer com que pareça que aquela tarefa é importante para você e o faz sentir que ela foi especialmente escolhida para você.

Essa técnica pode não funcionar o tempo todo, mas se você imaginar a diferença entre receber uma pilha de papéis cheios de problemas a serem resolvidos e uma pilha de papéis com uma nota pessoal pedindo-lhe educadamente para resolver aquele monte de problemas, faz sentido. Então, da próxima vez que você precisar convencer alguém a fazer algo, reserve 30 segundos extras para escrever uma mensagem agradável. 

Fonte: Hypescience

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A evolução da Teoria da consciência

Provavelmente desde que os seres humanos foram capazes de entender o conceito de consciência, eles têm procurado compreender o fenômeno. Estudar a mente foi uma vez o domínio dos filósofos, alguns dos quais ainda acreditam que o assunto é inerentemente incognoscível. Porém, os neurocientistas estão tendo progressos no desenvolvimento de uma verdadeira ciência do “eu”.

Cogito ergo sum




Um conceito difícil de definir, a consciência tem sido descrita como o estado de estar acordado e ciente do que está acontecendo ao seu redor, e de ter um senso de si mesmo. O filósofo francês René Descartes propôs no século XVII a noção de “cogito ergo sum” (“Penso, logo existo”), a ideia de que o simples ato de pensar sobre a própria existência prova que há alguém lá para fazer o pensamento.

Descartes também acreditava que a mente era separada do corpo material – um conceito conhecido como dualidade corpo-mente – e que estes reinos interagem na glândula pineal do cérebro. Os cientistas agora rejeitam a última ideia, mas alguns pensadores continuam a apoiar a noção de que a mente de alguma forma é removida do mundo físico.

Enquanto abordagens filosóficas podem ser úteis, os cientistas dizem que elas não constituem teorias ​​de consciência testáveis. “A única coisa que sei é: ‘Eu estou consciente’. Qualquer teoria tem que começar com isso”, afrima Christof Koch, neurocientista e diretor científico do Instituto Allen para a Neurociência, em Seattle (EUA).

Correlatos da consciência


Nas últimas décadas, os neurocientistas começaram a atacar o problema da compreensão da consciência de uma perspectiva baseada em evidências. Muitos pesquisadores têm tentado descobrir neurônios ou comportamentos específicos que estão ligados a experiências conscientes.

Recentemente, pesquisadores descobriram uma área do cérebro que atua como uma espécie de interruptor para o cérebro. Quando esta região, chamada de claustro, é estimulada eletricamente, o paciente fica inconsciente instantaneamente. Na verdade, Koch e Francis Crick, o biólogo molecular que ficou famoso ao ajudar a descobrir a estrutura de dupla hélice do DNA, já haviam proposto a hipótese de que esta região poderia integrar informações entre diferentes partes do cérebro, como o maestro de uma sinfonia.

Contudo, segundo Koch, procurar conexões neurais ou comportamentais para a consciência não é suficiente. Por exemplo, tais ligações não explicam por que o cerebelo, a parte do cérebro que coordena a atividade do músculo, não dá origem à consciência, enquanto que o córtex cerebral (a camada mais externa do cérebro) dá. Isto acontece mesmo que o cerebelo tenha mais neurônios do que o córtex cerebral.

Estes estudos também não explicam como dizer se a consciência está presente ou não, como no caso de pacientes com lesão cerebral, outros animais ou mesmo computadores.

De acordo com Koch, a neurociência precisa de uma teoria da consciência que explique o que este fenômeno é e que tipos de entidades o possuem – e, atualmente, existem apenas duas teorias que a comunidade científica leva a sério.

Informação Integrada


O neurocientista Giulio Tononi, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), desenvolveu uma das teorias mais promissoras para a consciência, conhecida como teoria da informação integrada, na qual Koch também trabalhou, em parceria com Tononi.

Entender como o cérebro produz o material de experiências subjetivas, tais como a cor verde ou o som das ondas do mar, é o que o filósofo australiano David Chalmers chama de “problema difícil” da consciência. Tradicionalmente, os cientistas têm tentado resolver este problema com uma abordagem que vai de baixo para cima, um tipo de processamento de informação baseado em dados vindos do meio ao qual o sistema pertence para formar uma percepção. “Você pega um pedaço do cérebro e tentar espremer o suco de consciência [dali]”, explica o diretor científico do Instituto Allen. “Mas isso é quase impossível”.

Em contraste, a teoria de informação integrada começa com a própria consciência e tenta trabalhar de marcha ré para entender os processos físicos que dão origem a este fenômeno. A ideia básica é que a experiência consciente representa a integração de uma grande variedade de informações e que esta experiência é irredutível. Isto significa que quando você abrir os olhos (supondo que você tenha uma visão normal), você não pode simplesmente optar por ver tudo em preto e branco, ou ver apenas o lado esquerdo de seu campo de visão.

Em vez disso, seu cérebro tece perfeitamente em conjunto uma rede complexa de informações dos sistemas sensoriais e processos cognitivos. Vários estudos têm mostrado que é possível medir o grau de integração utilizando técnicas de estimulação cerebral e de gravação.

A teoria da informação integrada atribui um valor numérico, “phi”, ao grau de irredutibilidade. Se o phi é zero, o sistema é redutível a suas partes individuais, mas se o phi é alto, o sistema é mais do que apenas a soma de suas partes. Este sistema explica como a consciência pode existir em diferentes graus nos seres humanos e em outros animais. A teoria incorpora alguns elementos do pampsiquismo, a filosofia de que a mente não está presente apenas em humanos, mas em todas as coisas.

Um corolário interessante da teoria da informação integrada é que nenhuma simulação de computador, não importa o quão fielmente replica uma mente humana, jamais poderia tornar-se consciente. Koch colocar desta forma: “Você pode simular o tempo em um computador, mas ele nunca vai ficar ‘molhado'”.

Espaço de trabalho global


Outra teoria promissora sugere que a consciência funciona um pouco como a memória do computador, que pode lembrar e manter uma experiência mesmo depois dela ter passado. Bernard Baars, neurocientista do Instituto de Neurociências de La Jolla, Califórnia (EUA), desenvolveu esta teoria, que é conhecida como a teoria do espaço de trabalho global. Tal ideia é baseada em um conceito antigo de inteligência artificial chamado de quadro negro, um banco de memória que diferentes programas de computador poderiam acessar.

Qualquer coisa, desde a aparência do rosto de uma pessoa a uma memória de infância pode ser reproduzida na lousa do cérebro, onde a informação pode ser enviada para outras áreas do cérebro que irão processá-la. De acordo com a teoria de Baars, o ato de transmissão de informações no cérebro a partir deste banco de memória é o que representa a consciência.

A teoria do espaço de trabalho global e a teoria da informação integrada não são mutuamente excludentes, diz Koch. As primeira tenta explicar em termos práticos se algo é consciente ou não, enquanto a segunda procura explicar como a consciência funciona de forma mais ampla. “Neste momento, ambas podem ser verdade”, conclui.

sábado, 6 de junho de 2015

10 desastres naturais previstos para um futuro próximo

Todos os anos, nos deparamos com notícias de novos furacões, tornados, terremotos e outros desastres naturais atingindo o mundo. Embora algumas áreas sejam afetadas com mais frequência por estas catástrofes naturais do que outras, a maioria das pessoas teme condições meteorológicas extremas – aqui no Brasil, podemos não ter vulcões entrando em erupção, mas sofremos constantemente com enchentes, deslizamentos e secas.

Os cientistas que estudam essas catástrofes têm previstos grandes tempestades e outras ocorrências há séculos. Dentro do século XXI, muitos fizeram previsões de grandes eventos que devem ocorrer nos futuros próximo e distante. Abaixo, estão dez desastres naturais que, de acordo com evidências científicas, podem ocorrer a qualquer momento.

10. Incêndios florestais – EUA, 2015-2050



Cientistas ambientais da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard preveem que, até 2050, os incêndios sazonais que ocorrem nos EUA durarão três semanas a mais, produzirão duas vezes mais fumaça e queimarão uma área maior a cada ano. Ao mesmo tempo, o Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica e o Serviço Florestal do país registraram que, desde 1999, a área queimada por incêndios florestais nos EUA triplicou de 2,2 para 6,4 milhões por ano, o que significa que muito mais do país estará em chamas em um futuro próximo.

O que conduziu a este dramático aumento no risco de incêndio? A resposta, de acordo com a SEAS, é a mudança climática gradual, o que elevou a temperatura da Terra, criando condições que geram incêndios maiores e mais ferozes. Loretta J. Mickley, pesquisadora sênior de química atmosférica da Escola, afirmou que a temperatura será o maior determinante de futuros incêndios. Quanto mais quente, mais provável é que um incêndio vá começar. Ironicamente, o problema foi exacerbado por algumas campanhas que queriam extinguir todos os incêndios florestais, interrompendo o ciclo natural de incêndios que limpa a vegetação rasteira das florestas. Com 30 mil a 50 mil incêndios florestais previstos para ocorrer anualmente, os EUA poderão em breve estar enfrentando sua própria versão do Inferno na Terra.

9. Explosão do Vulcão Bardarbunga – Islândia, 2014



Ok, não está no futuro, mas esta previsão se concretizou algumas semanas depois ter sido feita.
Em agosto de 2014, o Escritório Meteorológico Islandês aumentou o nível de risco para uma possível erupção do Bardarbunga, um vulcão localizado na segunda montanha mais alta da Islândia. O aumento deveu-se a centenas de terremotos que ocorreram ao redor do local ao longo de vários dias, um forte sinal de uma possível erupção vulcânica. Os cientistas começaram a prever o que poderia ocorrer se Bardarbunga entrasse em erupção. Alguns disseram que o gelo ao redor do vulcão iria derreter, provocando inundações. Outros disseram que poderia causar erupções adicionais ao longo de fissuras de 100 metros de comprimento no sudoeste da Islândia, acordando o vulcão Torfajokull, que iria destruir vários grandes rios que servem como fonte de energia hidrelétrica no país.

Em 23 de agosto de 2014, o vulcão entrou em erupção debaixo da geleira Dyngjujokull. Ao longo da próxima semana, milhares de terremotos ocorreram perto do Bardarbunga e na área ao redor, e em 31 de agosto, sua fissura Holuhraun entrou em erupção. A fissura Holuhraun irrompeu por seis meses, terminando de expelir material vulcânico oficialmente em 28 de fevereiro de 2015. A fissura liberou a cada cinco minutos, em média, lava suficiente para encher um estádio de futebol americano. No final, o vulcão produziu 1,5 quilômetros cúbicos de lava e criou um campo de lava de 86 quilômetros quadrados, tornando a erupção do Bardarbunga de 2014 a maior erupção islandesa desde a da fissura Laki de Bardarbunga em 1783.

8. Megaterremoto – Chile, 2015-2065




Em 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97 quilômetros da costa noroeste de Chile, perto da cidade de Iquique, causando deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa. Este terremoto criou a possibilidade de um terremoto ainda maior atingir o país em um futuro próximo, devido à localização do tremor.
O terremoto de Iquique surgiu de uma zona de subducção, onde uma placa tectônica, a Placa de Nazca, está mergulhando debaixo de outra, a Placa Sul-Americana. Esta zona de subducção se encontra dentro do “Anel de Fogo”, um arco no Pacífico contendo 75% dos vulcões ativos do mundo, o que causa grande parte da atividade sísmica do mundo. Quando uma placa tectônica se desloca sob outra, as falhas podem ser submetidas a grandes quantidades de estresse, e qualquer liberação de tensão gera atividade sísmica, ou seja, terremotos. O de abril de 2014 foi um “megaterremoto”, ou um grande terremoto causado pela liberação de tensão de uma zona de subducção. Somente 33% da tensão na falha foi aliviada, deixando o resto para ser dispensado ​​num futuro próximo.

7. Terremoto gêmeo – Japão, 2017



Masaaki Kimura, sismólogo e professor emérito de geologia submarina na Universidade de Ryukyus, no Japão, está prevendo que outro terremoto de magnitude 9,0, muito parecido com o terremoto de Tohoku de 2011, ocorrerá no país em 2017. Em 11 de março de 2011, o terremoto de magnitude 9,0 atingiu Tohoku a 372 km da costa nordeste de Tóquio e criou um tsunami com ondas de 9 metros que atingiram o Japão. Kimura afirmou que ele previu o terremoto de Tohoku quatro anos antes do acontecido, mas a sua previsão e as evidências foram ignoradas pelo Congresso de Ciência do Pacífico.

Suas hipóteses são baseadas em seu conceito de “olhos de terremoto”, regiões que têm muitos pequenos terremotos que são comumente ignorados. O especialista acredita que esses olhos de terremoto são os melhores preditores de onde e quando um grande terremoto ocorrerá. Esses indicadores são uma parte de seu método de previsão de terremotos a curto prazo de quatro etapas, apelidado de “método de Kimura”. Ele é atualmente o único método de previsão de terremotos em uso, no entanto, não foi bem testado por seus pares científicos.
Kimura acredita que o novo terremoto começará nas Ilhas Izu e terá uma magnitude de 9,0. Este também causaria um tsunami que atingiria o Japão de uma forma muito semelhante ao de Tohoku.

6. Erupção do Monte Fuji – Japão, 2015-2053




Quando o terremoto de Tohoku mudou a massa terrestre do Japão, 20 dos 110 vulcões ativos no país mostraram aumento da atividade sísmica, levando especialistas a acreditar que um deles pode entrar em erupção a qualquer momento. A Agência Meteorológica do Japão monitora a atividade sísmica e vulcões ativos no Japão. Destes 110 vulcões, 47 são considerados “ativos”, o que significa que surgiram nos últimos 10 mil anos e/ou vomitam gases. Os cálculos mostram que o Japão deve ter uma grande erupção vulcânica a cada 38 anos. Atualmente, 15 “eventos vulcânicos” acontecem anualmente.

Na lista dos 47 vulcões ativos japoneses está o Monte Fuji, o mais alto vulcão do Japão com 3.773 metros de altura. Em julho de 2014, uma equipe científica francesa e japonesa divulgou um relatório afirmando que o Fuji é um dos vulcões mais susceptíveis de entrar em erupção, causando preocupação para muitos cidadãos japoneses. O Monte Fuji está localizado a apenas 100 km de Tóquio. Se entrasse em erupção, seria necessário fazer a evacuação de emergência de 750 mil pessoas de Tóquio. A cidade provavelmente ficaria coberta de cinzas.

5. Terremoto e tsunami – Oregon, 2015-2065




Pelos esforços conjuntos de mais de 150 peritos voluntários, a Comissão Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon prevê que um terremoto de magnitude entre 8 e 9 e um tsunami subsequente irá ocorrer ao largo da costa do estado norte-americano do Oregon, nos próximos 50 anos. As grandes questões são: quando isso vai acontecer exatamente e se o Oregon vai estar preparado.

A possível fonte dessa catastrófica combinação de terremoto e tsunami é a zona de subducção de Cascadia, uma rachadura de 1.287 quilômetros a 97 km da costa do Oregon. As placas tectônicas continentais de Juan de Fuca e Norte-Americana criam esta zona de subducção, que é considerada a “mais silenciosa do mundo”. Porém, atualmente acredita-se que ela esconda um dos maiores eventos sísmicos do século. Esta ocorrência está prevista desde 2010; a Comissão afirma agora que isso vai ocorrer, inevitavelmente. Este terremoto e tsunami previsto mataria mais de 10 mil pessoas, possivelmente dividiria partes da Costa Oeste e custaria 32 bilhões dólares em danos aos EUA.

4. Submersão da Costa Leste – EUA, 2050-2100




Em outubro de 2012, o furacão Sandy deixou várias cidades debaixo d’água e, devido à sua força, é considerada uma tempestade de aberração que só ocorreria uma vez a cada 700 anos, de acordo com a NASA. No entanto, as tendências atuais do nível do mar ao longo da costa leste dos Estados Unidos podem deixar as principais cidades da região debaixo d’água até 2050.

Um estudo de 2012 feito pelo professor emérito do Instituto de Ciência Marinha de Virginia John Boon afirmou que mudanças significativas no nível do mar ao longo da costa leste de Key West, na Flórida, até Newfoundland, no Canadá, começaram por volta de 1987. Seu estudo mostra que o nível do mar está aumentando 0,3 milímetros por ano. Este estudo se encaixa em outro, do Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica, realizado por cientistas na Flórida, que afirma que o nível do mar da costa leste está aumentando três ou quatro vezes mais rápido do que em qualquer outro lugar no mundo.

Atualmente, as zonas costeiras no nordeste dos EUA são consideradas em maior risco devido aos maiores valores de propriedade e zonas costeiras construídas em lugares como Nova York, que podem ser inundadas em 2050. O nível do mar de Nova York deverá aumentar 79 centímetros até 2050, deixando 25% da cidade em perigo de se transformar em uma planície de inundação. Cerca de 800 mil pessoas vivem na zona alvo de inundação. Em 2050, 97% das usinas de Nova York vão estar lá também. É por isso que o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg propôs um sistema de inundação de US$ 20 bilhões para a cidade em 2013, antes de deixar o cargo, mas este plano não foi posto em ação.

3. O maior tsunami já visto – Caribe, data desconhecida




Se você se assustou com os desastres que já mostramos, prepare-se que o pior ainda está por vir. Simon Day, da University College London, e Steven Ward, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, preveem que o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, vá entrar em erupção e criar o maior tsunami da história. Em seu artigo conjunto sobre o tema, lançado em 2001, Day e Ward levantaram a hipótese de que uma ruptura na estrutura do vulcão ocorreu durante sua última erupção, fazendo com que o lado esquerdo tenha se tornado particularmente instável.

Se o Cumbre Vieja entrar em erupção novamente, o seu lado esquerdo se transformaria em um deslizamento de terra que causaria o maior tsunami na história da humanidade. Eles deduziram que a onda monstruosa avançaria a 800 quilômetros por hora, com 100 metros de altura em seu primeiro impacto com a terra, e chegaria à Flórida nove horas depois de ser criada. Day e Ward preveem que tsunamis atingiriam lugares distantes entre si como a Inglaterra, a Flórida e o Caribe.

Vale notar, no entanto, que essa é a pior situação possível. Se um deslizamento de terra causado por uma erupção na Cumbre Vieja vier a acontecer, é mais provável que toda aquela massa de terra não cairia no mar de uma só vez. Um deslizamento de terra mais fragmentado poderia não causar um tsunami recorde. No entanto, se o seu próximo investimento imobiliário vai ser uma casa na costa do sul dos EUA, da Inglaterra ou do Caribe, pode ser uma boa reconsiderar a ideia.

2. O “Big One” – Califórnia, 2015-2045




O Serviço Geológico dos EUA aumentou a probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou maior atingir a Califórnia nas próximas décadas. O “Big One” refere-se ao terremoto que muitos californianos estavam esperando com a respiração suspensa durante anos. Cientistas afirmam que um terremoto de magnitude 8 ou maior tem uma chance de 7% de ocorrer nos próximos 30 anos. As chances da região ser atingida por um terremoto de magnitude entre 6,5 e 7 sobe para 30%.

Se fosse para esse fenômeno acontecer, a causa mais provável seria a ruptura da falha de San Andreas, que vai do interior do sul da Califórnia até Los Angeles, mas há alguma especulação quanto a falha ser o epicentro do tremor. Alguns relatórios especificam que o Big One se originará da falha de Hayward, próxima da área da baía de San Francisco.

Não importa de onde o terremoto vier, a previsão é de que ele devaste toda a Califórnia e outras partes da Costa Oeste. Um “cenário realista de crise” utilizado para o planejamento de emergência foi criado por 300 cientistas e detalha a ocorrência e os danos do terremoto através de projeções de computador baseadas em dados históricos. O computador prevê que o terremoto irá produzir ondas de choque que viajariam a 11,6 mil quilômetros por hora, danificando gravemente as principais rodovias e prédios. No geral, a maior preocupação para qualquer terremoto de grande impacto são os incêndios, devido à quantidade de vegetação seca que poderia transformar qualquer pequeno incêndio em um inferno de fogo.

A Casa Branca concedeu US$ 5 milhões a uma equipe da Universidade de Tecnologia da Califórnia, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Washington, que está desenvolvendo um sistema de alerta precoce de terremoto para informar as pessoas um minuto antes de um terremoto atingir o estado. Atualmente, o sistema só é capaz de lançar um alerta 10 segundos antes do início de um terremoto.

1. Grande tempestade solar – 2015-2025




O maior desastre natural que poderia afetar a Terra no futuro próximo nem sequer nasceria no nosso planeta; ele vem do sol.

O sol tem um “ciclo de atividade”, o que significa que tem diminuição ou aumento da atividade, tais como erupções solares e manchas solares, dependendo do seu tempo em um ciclo particular. A grande explosão mais recente da atividade solar ocorreu em julho de 2012, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) passou pela órbita da Terra e acertou a estação espacial STEREO-A. Uma tempestade solar geralmente tem uma labareda solar, altos níveis de radiação UV, partículas energéticas que destroem os componentes eletrônicos cruciais de satélites e muitas EMCs. 

A labareda solar de 2012 atingiu a estação espacial, mas foi apenas uma semana de diferença que evitou com que ela atingisse a Terra.

Esse golpe de sorte da Terra pode não se repetir no futuro próximo, de acordo com Pete Riley, cientista do Instituto de Ciência Preditiva. Depois de analisar os registros de tempestades solares dos últimos 50 anos, seus cálculos concluíram que há uma chance de 12% de uma grande tempestade solar atingir a Terra nos próximos 10 anos. Se isso vier a acontecer, interferiria potencialmente com sistemas de rádio, GPS e comunicações por satélite, afetando o uso de milhões de produtos eletrônicos em todo o mundo. Redes de energia também seriam afetadas devido à sobretensão provocada pelas partículas energéticas, possivelmente causando grandes apagões em todo o mundo – de forma semelhante ao que ocorreu em Quebec em 1989. Os custos econômicos são estimados em US$ 1 a 2 trilhões no primeiro ano do impacto, sendo que uma recuperação completa levaria entre 4 e 10 anos, de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa.

Mesmo que essa catástrofe ocorra, segundo o pesquisador Robert Rutledge e o escritório de previsão do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, ela pode não ser tão impactante como alguns estão prevendo. Mais uma vez, as previsões que estão sendo feitas abordam o ponto de vista da “pior situação possível” e são apenas uma advertência. Dito isto, as grandes empresas de energia e serviços de emergência em todo o mundo estão cientes dos efeitos da atividade solar e estão investindo pesadamente para se defender contra eles. 

Fonte: Hypescience

quarta-feira, 3 de junho de 2015

10 incríveis ilusões sonoras (vale a pena conferir)

Nem tudo que você escuta é interpretado pelo cérebro de forma correta. Existem certos “bug” na interpretação de áudio cerebral. Reunimos 10 ilusões sonoras que colocam qualquer um com um ponto de interrogação na cabeça.

Para que você tire o máximo destes sons você deve ter fones de ouvidos estéreo e caixas estéreo também. Caixas de som de notebook não são adequadas para a maioria destas ilusões.


10. ILUSÃO DE ESCALA

Esta ilusão foi descoberta por Diana Deutsch e é um exemplo de como o nosso cérebro “agrupa” notas similares como um único som. Duas grandes escalas são tocadas: uma ascendente e outra descendente. No entanto, as notas se alternam de ouvido para ouvido. Por exemplo, o ouvido direito ouve a primeira nota da escala e em seguida a segunda nota da outra escala.

Clique aqui para ouvir.

Nota: Ouça com os fones de ouvido estéreo, ou com as caixas de som um tanto afastadas.
Há diversas maneiras em que as pessoas percebem estes sons, mas o mais comum é agrupar as notas agudas e as graves juntas. Ao invés de as duas escalas as pessoas ouvem uma melodia descendente e re-ascendente em um ouvido e uma melodia ascendente e descendente no outro. Em outras palavras o cérebro designa algumas das notas para uma orelha diferente para poder criar uma melodia coerente. Pessoas destras tendem a ouvir a melodia aguda no ouvido direito e a grave no esquerdo, enquanto os canhotos mostram respostas mais diversas. Comente como você ouviu. Você pode ler mais detalhes sobre esta ilusão aqui (em inglês).


9. MELODIAS FANTASMA


Algumas obras musicais consistem em rápidos arpejos ou outros padrões em repetição que mudam apenas sutilmente. Se elas são reproduzidas rápido o suficiente o cérebro capta as notas que mudam ocasionalmente e as agrupam inconscientemente para formar uma melodia. Esta mesma melodia desaparece se a música é tocada mais lentamente.
Compare estas gravações de Christian Sinding chamadas de Frühlingsrauschen (Flarfalhar da primavera).





Na de alta velocidade as notas que mudam prolongam-se em nossa percepção tempo suficiente para serem ligadas em uma melodia, mas a velocidades mais baixas elas estão muito distantes.


8. O PARADOXO DE SHEPHERD


Esta é uma gravação dos tons ascendentes de Shepherd sintetizados por Jean-Claude Risser. Pares de acordes soam como se estivessem avançando na escala, mas em realidade o par inicial de acordes é o mesmo que o par final. 




Se você toca o arquivo em modo de repetição sem olhar para a tela será impossível descobrir quando o arquivo termina ou começa e a melodia parece ficar eternamente mais aguda.


7. SINOS CAINDO


Essa é a gravação de um paradoxo onde sinos soam como se estivessem caindo no espaço. Enquanto eles caem a altura do áudio parece ir ficando mais grave, mas em realidade esta ficando mais aguda. 





Se você colocar no modo de repetir perceberá claramente a altura ficar mais grave quando o arquivo começar a tocar novamente. Isso revela que a altura do inicio é obviamente mais grave do que a do fim.


6. BATIDA MAIS VELOZ

Essa gravação é sutil. Uma batida de bateria soa como se seu ritmo estivesse ficando mais veloz, mas o ritmo inicial é o mesmo do ritmo final. Ouça com atenção.

Clique aqui para ouvir


5. BARBEIRO VIRTUAL



Essa é uma demonstração do efeito estéreo. Ao ouvi-la você realmente sente-se na cadeira do barbeiro, com o homem se movendo ao seu redor, abrindo e fechando a tesoura por todo o seu cabelo. Quando o barbeiro se “move” para a sua direita o volume aumenta sutilmente no fone da direita e diminui do da esquerda. Aumentar gradativamente o volume da tesoura em uma orelha faz parecer que ela está cada vez mais perto. A ilusão demonstra nossa habilidade de localizar coisas no espaço através do som; ao comparar a chegada do som nos dois ouvidos nós podemos deduzir de onde o som se origina.

Nota: Ouça com os fones de ouvido estéreo.


4. CAIXA DE FÓSFOROS



Este é similar ao do barbeiro, mostrado anteriormente. É outra ilusão estéreo. Nesta ilusão um homem chacoalha uma caixa de fósforos por toda sua volta e ocasionalmente acende alguns palitos.


3. O PARADOXO TRÍTONO





Esta ilusão também foi descoberta por Diana Deutsch. Nesta gravação algumas pessoas ouvem as duas notas indo do grave ao agudo enquanto outras ouvem do agudo ao grave. Esta é excelente para ser ouvida em grupo para comparar as notas posteriormente. As notas sendo exibidas são chamadas de trítonos – ficam exatamente no meio de uma escala musical padrão. Estas notas eram consideradas diabólicas e não foram utilizadas em músicas até os tempos modernos. São comumente utilizadas em trilhas sonoras de filmes de terror. Você pode ler mais sobre ela aqui (em inglês).


2. EFEITO MGGURK



Assista ao vídeo primeiramente (apenas uma vez) e depois leia o texto que segue.

O homem está dizendo BA-BA, GA-GA ou DA-DA? Anote mentalmente a resposta.
Agora toque o vídeo mais uma vez sem assistir, apenas ouvindo. Feche os olhos ao escutar, se necessário, e depois retorne a leitura.
A maioria dos adultos (98%) acha que está ouvindo “DA”, quando assiste ao vídeo pela primeira vez, o que foi chamado de “resposta fundida”. O “D” é a resposta de uma ilusão audiovisual. Em realidade você está ouvindo o som “BA”, enquanto está vendo os movimentos labiais de “GA”.


1. PALAVRAS FANTASMAS


Esta ilusão sombria foi demonstrada pela primeira vez por Diana Deutsch na Universidade da Califórnia (EUA). A gravação mostra seqüência sobrepostas de palavras ou frases repetidas, localizadas em regiões diferentes do espaço estereofônico. Se você deixar em modo de repetição logo começará a ouvir palavras ou frases específicas. O mais estranho é que cada pessoa ouve algo diferente.

Clique aqui para ouvir.

Nota: Ouça com as caixas de som um tanto afastadas.

Não tema, nenhuma das palavras está realmente ali. Seu cérebro as está construindo em uma tentativa de tirar sentido de um barulho sem significado. Possivelmente você irá descobrir que as frases estão relacionadas com coisas que estão na sua mente. Por exemplo, pessoas que estão fazendo dieta ouvem freqüentemente frases relacionadas com comida.


BÔNUS: SOM PARA MENORES DE VINTE ANOS

Este som pode ser ouvido apenas por pessoas com menos de vinte anos (apenas alguns acima desta idade podem ouvi-lo, mas não muitos). Este som é utilizado por alguns adolescentes como toque de celular para que apenas eles, e outros da mesma idade, possam ouvir. Um equipamento bastante comum no Reino Unido emite este som para evitar que adolescentes se agreguem em certas áreas de shopping centers, pois o barulhos os irrita. Este aparelho está causando bastante controvérsia. Algumas pessoas acusando a utilização deste aparelho como um estímulo a segregação pela idade e querem a proibição do dispositivo.

Clique aqui para ouvir

As pessoas perdem a habilidade de ouvir sons tão agudos com a idade, esta é a razão pela qual apenas jovens podem ouvir este som: é muito agudo para a maioria das pessoas com mais de 20 anos.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Como converter energia solar em energia elétrica - Pergunta do Leitor


Pergunta do leitor: Emerson Bueno

Em poucas palavras, existem duas formas de produzir energia elétrica através da luz solar: térmico ou elétrico (mais conhecido como Efeito Fotovoltaico). Neste artigo daremos ênfase apenas para este último.

Efeito Fotovoltaico

O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel em 1839 (utilizando o primeiro componente eletrônico da história), e confundido com o efeito fotoelétrico.



O efeito fotovoltaico é o surgimento de uma tensão elétrica em um material semicondutor, quando exposto à luz visível.  Entre os materiais mais adequados para a conversão da radiação solar em energia elétrica, os quais são usualmente chamados de células solares ou fotovoltaicas, destaca-se o silício, que é um dos elementos mais abundantes.

O silício apresenta-se normalmente como areia. Através de métodos adequados obtém-se o silício em forma pura. O cristal de silício puro não possui elétrons livres e portanto é um mau condutor eléctrico. Para alterar isto acrescentam-se porcentagens de outros elementos, como o Boro ou Fósforo.




Para formar uma célula fotovoltaica (ou um diodo) são unidos dois tipos de semicondutores, que separadamente, são neutros. Quando unidos, eles criam um campo eletromagnético devido a diferença de carga entre eles gerando assim, uma corrente que será liberada em forma de energia.


A luz solar é composta de fótons ou partículas de energia solar. Estes fótons possuem quantidades diferentes de energia correspondente aos diferentes comprimentos de onda do espectro solar. Quando os fótons atingem uma célula dos dispositivos fotovoltaicos, elas podem ser refletidas ou absorvidas, ou passar direito.


Ao incidir a luz sobre a célula fotovoltaica, os fótons que a integram chocam-se com os electrões da estrutura do silício dando-lhes energia e transformando-os em condutores. Devido ao campo eléctrico gerado na união, os elétrons são orientados e fluem de uma camada para outra.

Por meio de um condutor externo, liga-se a camada negativa à positiva. Gera-se assim um fluxo de electrões (corrente eléctrica) na conexão. Enquanto a luz continua a incidir na célula, o fluxo de electrões manter-se-á. A intensidade da corrente gerada variará proporcionalmente conforme a intensidade da luz incidente.

Cada módulo fotovoltaico é formado por uma determinada quantidade de células conectadas em série. Como se viu anteriormente, ao unir-se a camada negativa de uma célula com a positiva da seguinte, os elétrons fluem através dos condutores de uma célula para a outra. Este fluxo repete-se até chegar à última célula do módulo, da qual fluem para o acumulador ou a bateria.

Cada elétron que abandona o módulo é substituído por outro que regressa do acumulador ou da bateria. O cabo da interconexão entre módulo e bateria contém o fluxo, de modo que quando um elétron abandona a última célula do módulo e encaminha-se para a bateria outro elétron entra na primeira célula a partir da bateria. É por isso que se considera inesgotável um dispositivo fotovoltaico. Produz energia eléctrica em resposta à energia luminosa que entra no mesmo.

O módulo fotovoltaico é composto por células individuais conectadas em série. Este tipo de conexão permite adicionar tensões. A tensão nominal do módulo será igual ao produto do número de células que o compõem pela tensão de cada célula (aprox. 0,5 volts). Geralmente produzem-se módulos formados por 30, 32, 33 e 36 células em série, conforme a aplicação requerida.


Qual a diferença entre energia fotovoltaica e as demais energias solares?

Existem, basicamente, dois usos dos raios solares como fonte de energia: o térmico e o elétrico. O primeiro pode ser feito de forma passiva, através de técnicas modernas de arquitetura e construção que permitem maior iluminação natural aos ambientes, ou com o auxílio de coletores ou concentradores solares – nestes casos, porém, a função da energia gerada é basicamente aquecer a água.

Já a conversão da energia solar em elétrica pode ocorrer por processo termoelétrico ou fotoelétrico. O termoelétrico é conseguido através da junção de dois materiais semicondutores que, quando aquecidos pelo sol, provocam uma diferença de potencial entre as extremidades, gerando corrente elétrica; mas seu rendimento é baixo e o custo do material, muito elevado, o que inviabiliza o uso comercial. O processo fotoelétrico, por sua vez, converte os fótons contidos na luz solar em energia elétrica, através do uso dos painéis fotovoltaicos, formados por células solares.

A transformação da luz do sol em energia elétrica deixa resíduos?

Não. Por isto, a energia solar fotovoltaica é considerada uma energia limpa.A interação entre o silício e a luz solar, que gera a energia fotovoltaica, não produz resíduos. Por isso, ela é considerada uma fonte de energia limpa ou ecológica. Além disso, a radiação solar é abundante e inesgotável, com grande potencial de utilização, enquanto o silício, principal semicondutor utilizado nos painéis fotovoltaicos, é o segundo elemento mais encontrado na superfície terrestre. Ou seja: é uma solução energética sustentável.

Fonte: Faculdade de engenharia da Universidade do Porto e outras fontes na internet.